Trechos de uma palestra proferida em 20/5/95
Fonte: www.3ho.org – Yogic Living

———-Vamos entender hoje que viemos aqui com um propósito: limpar, mudar o padrão e recomeçar, para que possamos viver com um coração aberto, uma mente aberta, com amor e carinho. Esse é o propósito da vida humana.

———-Se nos espremermos, nos fecharmos e começarmos a julgar, punir e impor regras um ao outro, tudo o que estamos criando é medo. Só podemos vencer por amor. O amor não tem lado. O amor não é uma caixa. Amor não significa que você ama alguém e pode colocar alguém em uma caixa e fechar a tampa. O amor é uma abertura do coração, vastidão da mente e o brilho da alma.

———-Quando o par de opostos não funciona – quando a apreciação não o incomoda e o abuso não o incomoda, você permanece neutro e depois se une ao seu Criador. Viemos aqui para assistir à peça de Deus. Este é o Seu planeta, Ele gira, Ele pode cuidar da rotina. É assim que a vida é.

———-Existem cinco tattvas e você tem setenta e dois centros nervosos. Então, quando você recita o mantra, você se torna um instrumento de setenta e duas cordas e vibra. Quando cantamos o mantra, nosso ser se torna um instrumento de setenta e dois mil nervos, e os cinco elementos do cosmos na microconsciência se relacionam com a macroconsciência e criamos uma unidade, uma unidade de você e Deus dentro de você.

———-A vida é ser feliz. Ser feliz é nosso direito de primogenitura, porque Deus é uma totalidade; Deus é uma felicidade. Não causemos dor um ao outro por nossa superficialidade, por nossa dualidade, por nossa depreciação. Vamos nos tornar tão vastos quanto Deus é e nos abraçar, amar um ao outro. Portanto, é nesse coração que todos vivemos. É a batida do coração que é comum entre nós. É o sopro da vida que é comum entre nós. É o Criador em nós que é comum entre nós. Então somos todos um, como um sol. Nós somos todos os raios.

———-Sejamos aconchegantes, bonitos e brilhantes. Não vamos perder nosso tempo em ódio, puxando um ao outro para baixo e tentando controlar. Se eu quero dar algo a alguém, perdoe. O perdão é o maior presente que você pode dar a si mesmo e aos outros. Esse é o caminho a percorrer. Por favor, entenda que somos todos um por um Deus, por um barro de cinco elementos. Nossa existência é pela unidade, na dualidade perdemos tudo, na unidade encontramos a realidade.

———-Somos apenas uma família de um Deus e tudo é bom e ruim – é apenas um julgamento. Foi o que Sócrates disse, porque não há realidade. Bom e ruim é o meu julgamento momentâneo, e, no momento em que o momento passa, o bom pode se transformar em ruim, o ruim pode se transformar em bom. Então, tudo é não-realidade. A única coisa real é que somos um e um Deus e somos uma família humana.

© The Teachings of Yogi Bhajan

Esta palestra completa pode ser encontrada na Biblioteca de Ensinamentos Yogi Bhajan.